sexta-feira, 29 de outubro de 2010

POEMA DO NOIVO E A RESPOSTA DELA :



POEMA ESCRITO POR ELE (o noivo):

Que feliz sou eu, meu amor!
Em breve estaremos casados,
o café da manhã na cama,
um bom sumo e pão torrado

Um ovo bem mexidinho
tudo pronto bem cedinho
depois irei pró trabalho
e você para o mercado

Daí você corre pra casa
rapidinho, arruma tudo
e corre pró seu trabalho
para começar seu turno

Você sabe que de noite
gosto de jantar bem cedo
de ver você bem bonita
alegre e sorridente

Pela noite mini-séries
cineminha bem barato
nunca iremos ao shopping
nem a restaurante caro

Você vai cozinhar pra mim
comidinhas bem caseiras
pois não sou dessas pessoas
que gosta de comer fora...

Você não acha querida
vão ser dias gloriosos?
Não se esqueça, meu amor,
que logo seremos esposos!


POEMA ESCRITO POR ELA:

Que sincero meu amor!
Que oportunas tuas palavras!
Esperas tanto de mim
que me sinto intimidada

Não sei fazer ovo mexido
como sua mãe adorada,
meu pão torrado se queima
de cozinha não sei nada!

Gosto muito de dormir,
até tarde, relaxada,
ir ao shopping fazer compras
com a Mastercard dourada

Sair com minhas amigas,
comprar só roupa de marca
sapatos só exclusivos
e as lingeries mais caras

Pense bem, que ainda há tempo
a igreja não está paga
eu devolvo meu vestido
e você seu terno de gala

E domingo bem cedinho
pra começar a semana,
ponha aviso num jornal
com letras bem destacadas:

HOMEM JOVEM E BONITO
PROCURA ESCRAVA BEM LERDA
POR QUE SUA EX-FUTURA ESPOSA
MANDOU ELE IR À M….! !...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë

Eu imaginava que a narrativa fosse feita por algum dos personagens principais, mas acaba que a história passada no Morro é contada por Nelly, a governanta.

Tudo começa com o senhor Lockwood que decide passar um tempo isolado da cidade e aluga, por um ano, a Granja dos Tordos ao senhor Heathcliff - um senhor muito rabugento e grosso com o pessoal que mora na propriedade dele, O Morro dos Ventos Uivantes, que tem esse nome por ficar em uma área onde os ventos são muito fortes.

O senhor Lockwood acaba que, em uma das visitas ao seu senhorio - mesmo sendo indesejado por lá -, tem a opção de passar a noite por lá mesmo ou enfrentar toda a neve que caiu, podendo se perder. Como não havia ninguém que quisesse ou pudesse acompanhá-lo, ele teve de pernoitar naquele lugar sombrio. O único quarto disponível era sujo e bagunçado, era cheio de livros e sombrio. Ele não tinha sono e decide folheá-los, daí ele descobre que aqueles aposentos era de uma mulher chamada Catherine... mas havia três Catherines assinando os livros: Catherine Linton, Catherine Earnshaw e Catherine Heathcliff. Por algum acaso, Heathcliff também tinha uma nora chamada Catherine.

Depois de passar uma noite conturbada por lá - e jurar a si mesmo não voltar - o senhor Lockwood volta para casa com uma bela gripe e com sua curiosidade gritando. O que será que aconteceu por alí? Quem era Catherine? Qual o motivo de o senhor Heathcliff agir como um homem tão rabugento? Quando ele chega em casa, depois de ser cuidado por Nelly, ele não resiste ao impulso de perguntar se ela sabia da história daquele pessoal... e Nelly sabia, sim. Ela era irmã de leite do pai de um dos habitantes daquela casa, Hareton.

E assim Nelly começa a contar como tudo aconteceu, como Heathcliff fora encontrado durante a volta de uma viagem do pai de Catherine e de Hindley Earnshaw, pai de Hareton, e fora adotado. Como Heathcliff fora mimado pelo senhor Earnshaw e como fora maltratado por Hindley - que morria de ciúmes dele -, e como Heathcliff e Catherine se divertiam juntos. Eram inseparáveis.

O tempo se passou desde então e, logo quando o senhor Earnshaw morre, Hindley se torna o dono do Morro e a primeira providência, após seu casamento, é colocar Heathcliff como criado. Catherine mudara durante esse tempo, havia aprendido a se portar como uma dama deveria e, com isso, acaba que ela recebe uma proposta de casamento com Edgar Linton, o herdeiro da Granja dos Tordos. Ela aceita, mesmo amando Heathcliff, pensando que, com esse casamento ela poderia ajudá-lo na educação e, de algum jeito, tirá-lo da vida de criadagem.

Mas Heathcliff foge e volta três anos depois, comedido e rico, e seu único propósito em estar alí é de se vingar de todos que o fizeram sofrer... e de retomar o amor de Catherine.

Mas acaba que, por várias circunstâncias, isso nunca parece acontecer. E é como se, aos poucos, todos alí começassem a enlouquecer aos poucos... menos Heathcliff, que estava focado em seu objetivo e não costumava controlar sua índole violenta.

Para mim o livro teve várias partes chatas, eu não vou mentir. Mas também teve partes que me prenderam até eu não conseguir mais me segurar de sono, ou até eu virar a última página. Nelly conta tudo o que se passara com detalhes, e eu, sinceramente, adorei o final.

Eu esperava que houvesse uma paixão, um amor declarado, entre Heathcliff e Catherine. Que eles tivessem alguma cena, não sei. Mas quando se fala que o amor nunca morre, como tem na capa do livro, quer dizer que a única coisa que eles queriam era ficar juntos. Nem que fosse na morte. E eu achei isso uma coisa realmente legal!

A estória passada no Morro dos Ventos Uivantes é como um ciclo, sempre parece acontecer de novo e de novo. Até que, quando a gente está esperando que aconteça a mesma coisa que aconteceu antes, a gente quebra a cara e fala: oxe, como assim? E no final eu tive o prazer de dizer: RÁ, eu sabia que isso iria acontecer!

Sim, é um bom livro. O que mais me impressiona é como a Emily criou um personagem como Heathcliff, tão complexo, tão calculista e que ninguém poderia imaginar que pudesse sentir algo senão raiva dentro de si naquela época. Imagino de onde veio a inspiração! É, realmente, uma boa leitura.

Até mais!

sábado, 16 de outubro de 2010

Beijos...
Que traduzem sentimentos
Que inspiram à poesia
Que marcam belos momentos
Aguçando fantasias

Beijos...
Que sussurram em seu ouvido
Que fitam os teus seios
Que deslizam em teu corpo
Te deixando em devaneios



Beijos...
Que navegam em teu suor
Que te possui em frenesi
Sugando-te o que há de melhor
Insistindo em te seduzir


Beijos...
Que invade o teu íntimo
Com a intenção de desfrutar
Desnudando a tua alma
Que te fazem delirar



Beijos...
Que brincam com sua insensatez
Descobrindo em ti a beleza
Que de dentro vem a polidez
Que de fora transparece a sutileza


Beijos... Beijos...




Ps: Dedico a uma pessoa ela sabe que é pra ela obrigada ^^



Imagem do dia ^^



Hoje eu acordei meia mulher da caverna



Uma piada:“Um homem passa pela sua colega de escritório e diz que o cabelo dela cheira muito bem. A mulher vai, imediatamente, ao gabinete do chefe e diz que quer fazer uma queixa de assédio sexual. O gerente fica admirado e diz: – Qual é o mal deum colega lhe dizer que o seu cabelo cheira bem ? A mulher responde: – É que ele é anão !!!”
(OBS: Conheço várias ótimas, mas como não consegui pensar em nenhuma no momento, colei essa lá do Piadas Engraçadas. Tem um montão lá!)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010


Olha!
- O quê?
- Vai acabar...
- Eu sei.
- E, então?
- O quê?
- O que vamos fazer?
- ...
- Silêncio, vamos aproveitar o por do sol....


Eu tenho um coração cheio de estrelas
Que te sopro ao som dessa canção
São para ti, para que brilhem teus sorrisos
E iluminem seu coração...


Desejos de paz irradiam o anoitecer
Perpetuando a vida para a eternidade
São estrelas corações
Que te beijam desejando felicidades...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Lado bom de ser Mulher Lua 


Temos Momentos Lobas..


momentos Bruxas...

momentos mulheres fatais,


momentos Mocinhas


momentos Guerreiras,

...e momentos em que somos simplesmente nós mesmas,





Dia de Nossa Senhora Aparecida! Rogai por nosso Brasil

Minha Espera 


Há tanto tempo espero...
É um tempo de sombras
e cores pasteis
De silêncio rondando
De desejos contidos...
Queria te dizer de mim,
Das minhas necessidades,
Das minhas fantasias,
Do meu querer.
Existe uma procura constante,
Que busca portas e caminhos,
Busca o Sol,
Sorrisos e doçura...
Não existem certezas,
Nem garantias.
Não se congela um momento,
Aguardando fatos!!
Não se racionaliza emoção,
Tem que ser maior!!
Tem que ser mais forte!!
Capaz de provocar avalanches...
É isso que espero,
Um terremoto,
Capaz de destruir muralhas,
Montanhas de dúvidas...